segunda-feira, 19 de setembro de 2011

COLUNA ROBERTO ALVES 17-09-11 DIARIO CATARINENSE


O Atlético Catarinense, da Trindade, está presente do sub-13 ao sub-20 da Liga de Florianópolis. É o primeiro finalista nos juniores este ano. Os garotos pediram como prêmio a foto. Aí está. Em pé: Bruno (técnico), Irae (auxiliar técnico), Paulinho (auxiliar técnico), Rodrigo, Dudu, Wagner, Douglas, Fábio, Felipe, Corazza, Daniel (Boca) e Edson. Agachados: Teto, Sagaz, Maicon, Tekão, Henrique, Léo Branco, Walber, Juca e Dani.

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Jornalismo em impressos disse...

A família de Ondino Doin Vieira convida para o enterro de seu ente querido, que ocorrerá nesta quinta-feira (20), às 10h30min no Jardim da Paz, na véspera do dia em que completaria 81 anos de vida. Ondino faleceu ontem (quarta), às 16 horas, no Hospital Universitário, depois de uma longa luta contra o Diabetes. Deixou os filhos Maurício, Emídia, Angélica, frutos de sua união com Inara Socas, e três netos. Em torno dos pais Bento Águido Vieira, professor, e a mãe Celina Doin Vieira, compartilhou uma família de 12 irmãos, dos quais tinha imenso orgulho, não cansando de designar como: “a família maravilhosa”: Eugênio, Gilberto (já falecidos), Benta, Julio, Luiza, Celina, Ondina, Arnaldo, Wilson, Juci, Aduci e Irani.

Natural de Florianópolis, fiscal aposentado da Secretaria de Estado da Fazenda, membro atuante do antigo MDB e Ondino foi uma figura marcante, que se destacou por sua personalidade espontânea e peculiar. Torcedor ardoroso do Figueirense, foi presidente e fundador da primeira torcida organizada, a "Águias do Figueira". Enquanto a saúde permitiu, durante o Natal, percorria as áreas pobres da grande Florianópolis vestido de Papai Noel, montado em cima de um caminhão e distribuindo doces e brinquedos para as crianças pobres. Dessa forma, "tio Didino", como era conhecido pelos sobrinhos, foi durante muitos anos também o Papai Noel das crianças de toda a família. Ele também escreveu um livro contando casos folclóricos em torno de personagens ilhéus intitulado "De Desterro a Floripa; mais casos do que ocasos".

Pode-se dizer que ele foi um velho que morreu criança, pois havia nele uma alma que nunca se tornou completamente adulta e que resistiu a todo o tipo de condicionamento imposto pela sociedade. A forma que encontrou de extravasar essa alma-criança e irreverente foi a música.
Era profundo conhecedor da obra de Lupicínio Rodriguez, Noel Rosa, Armando Louzada, Nelson Gonçalves e tantos outros cujas canções ele sabia de cor e embalaram seus últimos dias. Fazia de hinos como “Fascinação” um verdadeiro alento para ele e para os que o cercavam. E é com essa canção que a família, irmanada na crença do espiritismo e da vida após a morte, embala o seu espírito agora, para que em outra dimensão sua alma possa se realizar como criança e artista e dar o testemunho de todos nós que de alguma forma também somos crianças e artistas aprisionados em nossas formas de adultos.

Os sonhos mais lindos sonhei/ De quimeras mil um castelo ergui /E o teu olhar, tonto de emoção/ Com sofreguidão mil venturas previ/ O teu corpo é luz, sedução /Poema divino cheio de esplendor/ Teu sorriso prende, inebria e entontece/ És fascinação, amor

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